MENSAGEM

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domingo, 15 de agosto de 2010

Beijo: o que pega e o que não pega

Gripe suína, AIDS, herpes. Você sabe qual não se transmite beijando?

“Eu quero mais é beijar na boca.” O refrão da música da baiana Claudia Leitte virou hino dos carnavalescos que pretendem aproveitar o carnaval de maneira intensa.
Antes de sair por aí distribuindo beijos, no entanto, é bom saber que, ao contrário do que se pensa, esse não é um carinho assim tão livre de consequências.
Beijar é muito bom, movimenta 29 músculos e queima aproximadamente 12 calorias. Mas, em apenas um beijo, duas pessoas trocam, em média, 250 bactérias e podem transmitir ou contrair doenças perigosas como a gripe H1N1, a conhecida gripe suína. Além disso, a combinação de vários dias sem descanso adequado, debaixo de sol intenso, sem hidratação e alimentação equilibradas diminui a imunidade do corpo e a pessoa fica mais suscetível a doenças.
O Delas conversou com especialistas de diversas áreas para saber o que pega e o que não pega pelo beijo. Os médicos são unânimes em afirmar que proteção e bom senso são fundamentais nesse período.

PEGA

Gripe suína
Não é porque os casos de H1N1 estão menos frequentes que a doença desapareceu. O vírus da gripe mais temida em 2009 ainda está por aí, fazendo novos casos. E se a transmissão pode ocorrer por meio de um espirro, imagine do que um beijo não é capaz. De acordo com os médicos, o beijo é uma maneira extremamente eficaz de contaminação. Os sintomas da doença são semelhantes aos de uma gripe comum, com febre, tosse, coriza e dores de cabeça e no corpo. Portanto, o ideal é ficar atento. A Secretaria de Saúde do Paraná, por exemplo, em seu último boletim informativo, recomenda que, mesmo no verão, a população siga medidas como a higienização das mãos com água e sabão ou álcool em gel, além de evitar tocar com as mãos nos olhos, bocas e o nariz sem os devidos cuidados de limpeza.


Meningite
De acordo com um estudo realizado por médicos australianos, beijar na boca de múltiplos parceiros aumenta em quatro vezes a chance de pegar meningite meningocócica. A definição de “múltiplos” para os pesquisadores é de sete pessoas em duas semanas. A conta parece até pequena para quem observa a “pegação” do carnaval de Salvador. A transmissão da meningite preocupa os médicos, já que a doença tem uma evolução rápida e pode ser fatal. Os sintomas mais comuns são febre, dor de cabeça, vômitos, diarréia e rigidez dos músculos da nuca, ombros e costas.

Mononucleose
Não é preciso dizer qual a principal forma de contaminação da chamada “doença do beijo”. Como nem sempre a pessoa sabe que tem o vírus Epstein-Barr, já que a mononucleose pode ser assintomática, ela acaba transmitindo a doença a outras pessoas. Nos casos em que há sintomas, os principais são fadiga, dor de garganta, tosse e inchaço dos gânglios. Vale lembrar que o vírus pode ficar incubado de 30 a 45 dias no organismo e não tem cura – a pessoa vai carregá-lo para o resto da vida.

Herpes
Mesmo que no momento do beijo o parceiro não tenha nenhum indício do problema, ele pode ter o vírus causador da doença e transmiti-lo. Depois do contágio, não há cura e a pessoa passa a conviver com o herpes, que pode se manifestar anos mais tarde, geralmente durante fases em que estiver com a imunidade baixa. O herpes pode aparecer como um machucado na boca ou até mesmo em outras partes do corpo.


Cárie
Se você não dá a devida atenção à higiene bucal, pode pegar – e transmitir – cárie através do beijo. Para evitar pegar a bactéria alheia, capriche na escovação e não abra mão do fio dental diariamente, assim você fortalece a sua imunidade bucal e as bactérias não encontrarão um ambiente propício ao desenvolvimento. Dentistas também recomendam atenção: observe se a pessoa tem todos os dentes ou se eles estão amarelados e/ou escurecidos. Se uma das repostas for sim, faça a fila andar e chame o próximo.


Sífilis
A sífilis pode ser transmitida pelo beijo, se a outra pessoa estiver contaminada e tiver alguma ferida na boca. A forma mais comum de contágio, no entanto, é a sexual. A doença é causada por uma bactéria chamada treponema pallidum e pode aparecer em diferentes partes do corpo e levar até uma semana após o contágio para aparecer.


NÃO PEGA


Aids
Não existe nenhum caso registrado na literatura médica de contágio pelo beijo. Suor, lágrimas, usar o mesmo sabonete, talher ou copo também não transmitem aids. No entanto, não deixe de usar camisinha se decidir ir além dos beijos e carícias. Não se esqueça que existem mais de 474 mil pessoas contaminadas pelo vírus no País, segundo Ministério da Saúde.

Hepatite C
As associações médicas internacionais não consideram o beijo como uma forma de transmissão da doença, assim como o Ministério da Saúde do País. É possível pegar hepatite tendo contato com o sangue contaminado ou em relações sexuais sem o uso da camisinha. A hepatite C é causada pelo vírus HCV e, em geral, os sintomas levam até 10 anos para se manifestar. Muitas pessoas descobrem que têm a doença ao realizar um exame de sangue de rotina.

Fontes consultadas: Adriano Silva de Oliveira, presidente da Sociedade Baiana de Infectologia; Amaury Mendes Junior, ginecologista e terapeuta sexual; Osíris Klamas, presidente da regional do Paraná da Associação Brasileira de Dentistas.

Síndrome de Hutchinson-Gilford (Progeria)

Progeria ou Envelhecimento Precoce

É uma doença genética extremamente rara que acelera o processo de envelhecimento em cerca de sete vezes em relação à taxa normal. Uma criança com 10 anos se parece com uma pessoa de 70 anos.
A palavra progeria é derivada do grego e significa "prematuramente velho". A expectativa média de vida das pessoas é de 14 anos para as meninas e 16 para os meninos. Desde a sua identificação foram relatados cerca de 100 casos. As vítimas de progeria nascem bebês normais mas, por volta dos 18 meses, começam a desenvolver sintomas de envelhecimento precoce.

Características

As principais características clínicas e radiológicas incluem a queda do cabelo, perda de gordura subcutânea, artrose, estatura baixa e magra, clavícula anormal, envelhecimento prematuro, face estreita, pele fina e enrugada, puberdade tardia, sobrancelhas ausente, unhas dos pés finas, voz anormal, lábios finos, osteoporose entre outras. A inteligência não é afetada. A morte precoce é causada por aterosclerose.
Não há cura, e até a conclusão da pesquisa, no final do ano passado, sua causa era desconhecida. Agora, cientistas franceses e norte-americanos descobriram que a doença está ligada a um gene que controla a estrutura do núcleo das células. Neste caso as pesquisas estão avançando para uma provável cura da doença.

Gene defeituoso

Agora, os cientistas atribuem o problema a um gene que controla a estrutura do núcleo celular - estrutura que comporta a maioria dos genes e cromossomos.
Essa mutação, encontrada em crianças com envelhecimento precoce em todo o mundo, ativa a produção de uma proteína que desestabiliza o núcleo celular, afetando todas as células do corpo, com exceção das cerebrais.
"Normalmente o núcleo tem uma estrutura circular, certinha", explica a doutora Leslie Gordon, da Tufts University, em Boston (EUA). "Por causa desse defeito genético, o núcleo forma bolhas, que causam a instabilidade e levam à morte das células", afirma a coordenadora da equipe de pesquisadores norte-americanos.
Segundo ela, a descoberta permitirá procurar a cura para as crianças com a doença.


Além da progeria

"A esperança para as crianças com progeria é conseguirmos bloquear a proteína defeituosa [que causa o distúrbio no núcleo das células]", disse Gordon. O gene mutante, chamado LMNA, controla uma proteína conhecida como Lamin A.
Mas, para o cientista Francis Collins, do Instituto de Pesquisas do Genoma Humano nos EUA, "as implicações do trabalho irão muito além do envelhecimento precoce em crianças, beneficiando todo e qualquer ser humano".
Collins explica que a descoberta das causas desse tipo de envelhecimento precoce ajudará os cientistas a entender o que acontece no corpo humano conforme as pessoas ficam mais velhas.

(Fonte Internet)

quinta-feira, 18 de março de 2010

Vitória – régia

 
A vitória-régia ou victória-régia (Victoria amazonica) é uma planta aquática da família das Nymphaeaceae, típica da região amazônica. Ela possui uma grande folha em forma de círculo, que fica sobre a superfície da água, e pode chegar a ter até 2,5 metros de diâmetro e suportar até 40 quilos se forem bem distruibuídos em sua superfície.


A lenda da Vitória Régia



Os pajés tupis-guaranis, contavam que, no começo do mundo, toda vez que a Lua se escondia no horizonte, parecendo descer por trás das serras, ia viver com suas virgens prediletas. Diziam ainda que se a Lua gostava de uma jovem, a transformava em estrela do Céu. Naiá, filha de um chefe e princesa da tribo, ficou impressionada com a história. Então, à noite, quando todos dormiam e a Lua andava pelo céu, Ela querendo ser transformada em estrela, subia as colinas e perseguia a Lua na esperança que esta a visse.


E assim fazia todas as noites, durante muito tempo. Mas a Lua parecia não notá-la e dava para ouvir seus soluços de tristeza ao longe. Em uma noite, a índia viu, nas águas límpidas de um lago, a figura da lua. A pobre moça, imaginando que a lua havia chegado para buscá-la, se atirou nas águas profundas do lago e nunca mais foi vista.


A lua, quis recompensar o sacrifício da bela jovem, e resolveu transformá-la em uma estrela diferente, daquelas que brilham no céu. Transformou-a então numa "Estrela das Águas", que é a planta Vitória Régia. Assim, nasceu uma planta cujas flores perfumadas e brancas só abrem à noite, e ao nascer do sol ficam rosadas.



Origem: Indígena. Para eles assim nasceu a vitória-régia.

Fonte: sitededicas.uol.com.br
"Zégua" Eclyse é a principal atração de parque na Alemanha
Folha Online

Difícil de definir, Eclyse não é nem uma zebra, nem uma égua. Um híbrido das duas espécies, a "zégua" chama a atenção pela "estampa" mista que traz no corpo.
 
Eclyse é resultado de cruzamento entre cavalo e zebra fêmea.

O animal possui um ano de idade e a história de seu nascimento começou quando a mãe da "zégua", a zebra Eclipse, passou um tempo em uma fazenda na Itália. Eclipse normalmente é moradora de um parque na Alemanha.

A maioria dos cruzamentos entre zebras e cavalos produz indivíduos que apresentam listras no corpo inteiro, e não em trechos do corpo, como em Eclyse.

Durante a estadia na Itália, a zebra ficou em contato com outros membros de sua espécie e cavalos.

Um cavalo cujo nome é Ulysses teve um breve "affair" com a zebra e, no retorno à Alemanha, Eclypse surpreendeu ao dar à luz a zégua.

Desde então, Eclyse se tornou a maior atração no parque de Schloss Holte-Stukenbrock, próximo à fronteira com a Holanda.

Na África, cruzamentos entre cavalos e zebras são comuns. Os animais frutos destas relações são estéreis. A informações são do jornal "Daily Mirror".

O híbrido resultante do cruzamento entre o macho da zebra e a égua tem até nome no dicionário: "zébrulo". Já o híbrido resultante do cruzamento entre o cavalo e a zebra, como Eclyse, é chamado oficialmente de zebróide.

É possível uma mulher dar à luz gêmeos de pais diferentes?



A possibilidade existe, mas é raríssima. “A mulher geralmente apresenta uma única ovulação a cada ciclo menstrual, mas acontece, muito de vez em quando, de desenvolver dois ou mais óvulos”, afirma Jorge Demétrio Banduki Neto, ginecologista-obstetra supervisor da Clínica de Obstetrícia do Hospital das Clínicas de São Paulo. Nesse caso, se ela tiver relações sexuais com dois homens durante seu período fértil, poderá ser fecundada por ambos e ter gêmeos fraternos, ou não-idênticos (gerados por dois óvulos distintos, em vez de um único óvulo fertilizado por dois espermatozóides). De cada fecundação surgirá um embrião com diferentes características, mas ambos nascerão no mesmo dia.

Revista Super Interessante, número 168, set, 2001

Biologia

Ligre: Uma cruza bizarra entre leão e tigre


O ligre é um híbrido, uma mistura de leão e tigre, que resultou no maior felino do mundo. Ele tem quase cem vezes o tamanho de um gato doméstico e o dobro do tamanho de um leão africano.


Marcadores genéticos que não se expressam em seus pais acabam resultando em um felino colossal que produz hormônio de crescimento e nunca para de crescer durante toda a sua vida. Eles também são estéreis. Aparentemente, eles não possuem um gene inibidor do crescimento.

Mas a história é diferente com as fêmeas de ligre: apesar delas também ficarem imensas com cerca de 320kg e 3m de comprimento, ela são férteis.

O maior ligre que já existiu, reconhecido como o maior felino do mundo pelo livro Guinness dos Recordes, foi Hércules, com 408kg e apenas três anos de idade.
O ligre não existe na natureza, pois os tigres vivem nas florestas asiáticas e leões na savana africana. Mas quando estes animais se encontram em zoológicos eles podem cruzar e tem compatibilidade genética suficiente para gerar o bizarro ligre.


Apesar de ser extremamente poderoso é bem possível que o ligre não conseguisse sobreviver na natureza justamente por causa de suas proporções colossais. Ele não consegue correr tão rápido ou mesmo ter a mesma resistência que um leão.



pt.wikipedia.org/wiki/Ligre