MENSAGEM

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quinta-feira, 31 de março de 2011

Inglesa dá à luz gêmeos com pele de tonalidades diferentes

Um caso raro na genética foi registrado neste ano em Middlesbrough, no Reino Unido. Administradora de um supermercado local, Kerry Richardson, 27, deu à luz gêmeos bem diferentes. Um é loiro como o pai, enquanto o outro se parece com a mãe, que é descendente de nigerianos.
Irmãos gêmeos Kaydon (à esquerda) e Layton Richardson, nascidos no Reino Unido

Os irmãos --Kaydon, que se parece com a mãe, e Layton-- nasceram no hospital universitário James Cook no dia 23 de julho.

Segundo disse Kerry Richardson à publicação britânica "The Journal", que revelou o caso nesta quarta-feira, os bebês atraem atenção em todos os lugares por que passam.

"Logo que eles nasceram, ninguém percebia nada de diferente, eles eram praticamente da mesma cor. Mas nos últimos meses Layton ficou ainda mais claro e loiro e Kaydon ficou mais escuro, como eu", disse a mãe.

Segundo o geneticista Stephen Withers, trata-se de um caso raro, que ocorre, em média, uma vez a cada 1 milhão de nascimentos de gêmeos.
Folha Online

quinta-feira, 10 de março de 2011

Por que os passarinhos não levam choque quando pousam nos fios elétricos?

Você já deve ter feito essa pergunta ao olhar para as inúmeras aves que pousam nos fios de alta-tensão. E elas parecem audaciosas. Pousam sem qualquer cuidado em fios, muitas vezes, desencapados, sem arrepiar uma pena sequer! Será que os passarinhos têm alguma técnica especial ou é pura sorte?


Na verdade, é ciência pura. Afinal, o que causa o choque é a corrente elétrica que atravessa um pedaço do corpo de uma pessoa ou animal. O choque ocorre quando se fecha o circuito da eletricidade, ou seja, quando essa corrente entra por alguma parte do nosso corpo – por exemplo, os nossos dedos, se encostarmos em um fio – e sai por outra – por exemplo, pelos nossos pés, se estivermos descalços. Isso quer dizer que a eletricidade que passa pelo fio só será transmitida a alguém, se esse alguém estiver encostado em outro material, como numa parede ou no solo. Por isso, se estivermos descalços e tocarmos em um fio desencapado, levaremos choque, um risco que pode ser diminuído se estivermos usando sapato com solado de borracha, que é um material isolante, ou seja, que não deixa passar a corrente elétrica.


No caso dos passarinhos, como eles pousam e se equilibram num único fio, sem se encostar em algo, não há risco de que a corrente elétrica passe por dentro de seu corpo. Logo, não há risco de eles levarem choque, por mais que o fio seja de alta-tensão – ainda que esteja desencapado e transporte muita corrente.

Porém, nem mesmo os emplumados podem abusar. Caso eles, por algum desequilíbrio, encostem com qualquer parte do seu corpo em outro fio, certamente, levarão um choque. E, dependendo da quantidade de eletricidade que esteja passando pelos fios, a descarga elétrica pode ser fatal. Isso porque o fio que passa paralelamente ao outro é o elemento-chave para fechar o circuito, ou seja, para que a corrente elétrica atravesse o corpo do passarinho, ocasionando o choque.

Jorge Bruno Nacinovic
Setor de Ornitologia
Museu Nacional/RJ

Como surgem os "bichos" das frutas?


Eles chegam ao interior delas ainda no formato de minúsculos ovos que se tornarão filhotes de um inseto chamado mosca-da-fruta, pertencente à família Tephrytydae. "Depois de fecundadas, essas moscas perfuram as cascas das frutas para colocar seus ovos lá dentro", afirma a bióloga Denise Selivon-Scheepmaker, da Universidade de São Paulo (USP), especialista nesses bichinhos, que têm vários gêneros e espécies espalhados pelo mundo. No Brasil, o gênero mais comum é o Anastrepha. O interior das frutas, local bem protegido e rico em alimentos, se revela um berçário ideal para o desenvolvimento das futuras moscas. Algumas espécies são capazes de utilizar diferentes frutas como hospedagem. Assim, se em uma determinada época do ano as goiabas, por exemplo, não estão disponíveis, elas podem procurar por mangas ou pêssegos para depositar seus ovos.
Mas há também alguns tipos de moscas que só usam uma variedade de fruta. Nesse caso, os cientistas ainda lutam para descobrir como essas espécies sobrevivem durante os períodos de entressafra.



Revista Mundo Estranho