MENSAGEM

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segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Drogas: uma questão importante

Os slides foram produzidos pelos alunos do 1 ano do Ensino Médio, turma 01, turno vespertino, do Instituto de Educação Gastão Guimarães.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Peixe 'gelatinoso' é encontrado na Bahia
18/09/2009 às 21h44 Jornal Nacional

SALVADOR - Estudiosos e pescadores tiveram uma surpresa durante uma experiência no litoral norte da Bahia. Eles encontraram um peixe de carne esquisita, sem pele nem escama, formado, da cabeça à ponta da cauda, por uma massa que mais parece gelatina. Ele foi capturado durante uma viagem de pesquisa do projeto Tamar.
- Parece um animal pré-histórico. Parece que é de silicone, só tem gordura. Esse não dá para comer - disse o pescador Jucinei Evangelista.
Os técnicos testavam anzóis circulares, que podem ser usados sem o risco de matar tartarugas marinhas. De repente, o estranho animal foi fisgado.
- Quando vi o bicho tomei aquele susto, caí logo na água para filmar - afirmou o coordenador do Projeto Tamar, Guy Marcovaldi.
Nas imagens gravadas por Guy Marcovaldi, o peixe se aproximava da superfície, já quase sem vida. Ele estava a mil metros de profundidade, a 15 quilômetros da Praia do Forte, litoral norte da Bahia.
Os pesquisadores calculam que a costa brasileira abriga pelo menos 150 espécies de peixe ainda desconhecida da ciência. As descobertas mais recentes foram de pequenos animais. Do porte deste peixe, foi a primeira vez. Ele pesa cerca de 40 quilos e é do tamanho de um homem alto: 1,83 m.
Olhos pequenos, boca grande e dentes quase invisíveis. O oceanógrafo Cláudio Sampaio, professor da Universidade Federal da Bahia, confirma que não há registro desse peixe em nenhuma publicação científica.
- A gente encontrar uma espécie como essa, totalmente nova para a ciência, é uma joia rara. Um peixe que jamais foi visto pelo ser humano - declarou Cláudio.
O peixe será conservado em formol e vai fazer parte do acervo do Museu de Zoologia da Universidade Federal da Bahia. Para os biólogos o desafio será maior do que uma simples identificação. Vão precisar descobrir também em que região do Atlântico vive a raridade.

domingo, 6 de setembro de 2009

Bebê com síndrome de sereia se prepara para cirurgia





LIMA, Peru – Milagros Cerron sorri, balbucia e se inquieta nos braços de sua mãe como qualquer bebê saudável de 9 meses, mas ela não é uma criança comum. Milagros nasceu com suas pernas unidas sob uma camada apertada de pele – dando a ela a aparência de uma sereia.

Uma menina peruana que nasceu com as pernas grudadas e por isso foi apelidada de "Pequena Sereia" será submetida a uma delicada cirurgia neste mês, segundo os médicos que a atendem.
Milagros Cerrón, de nove meses, sofre de sirenomelia, ou "síndrome da sereia", que afeta um em cada 60 mil a 100 mil nascidos. Os médicos acreditam que só há uma pessoa que teve esse problema e está viva atualmente, a norte-americana Tiffany Yorks, de 16 anos, submetida a cirurgia com poucos meses de vida.
Luis Rubio, chefe da junta médica que fará a cirurgia de separação das pernas, no dia 24, está desde o ano passado às voltas com uma situação que ele só conhecia pela literatura especializada.
A sirenomelia tem incidência semelhante à do nascimento de gêmeos xifópagos e é quase tão grave quanto, porque as vítimas normalmente não têm rins e apresentam outras complicações.
"É muito, muito raro", disse o professor Pierpaolo Mastroiacovo, do Centro Internacional de Defeitos Congênitos, de Roma. "A agenesia [ausência ou imperfeição] renal torna a sobrevivência muito rara e improvável."
Da cintura para cima, Milagros sorri e balbucia como qualquer bebê saudável. Dali para baixo, porém, sua barriga se funde a suas pernas, que permanecem unidas até os calcanhares. Os pezinhos ficam em "V", lembrando o rabo de uma sereia.
Em ambas as pernas, os ossos são visíveis e se movem separadamente, "como se ela quisesse se libertar de um saco", segundo Rubio, que a trata desde os dois dias de vida em um "hospital da solidariedade", criado pela prefeitura em ônibus velhos que atendem um bairro pobre no norte de Lima.
O pai de Milagros, Ricardo Cerrón, 24, pediu ajuda quando ela nasceu, no dia 27 de abril, na cidade de Huancayo, 300 quilômetros a leste de Lima, nos Andes. "Achei que era algo horripilante", disse ele, lembrando sua primeira reação ao ver a filha. "Fiquei em desespero total."
Os médicos já descobriram que Milagros tem um rim e que seu coração e pulmões funcionam normalmente. Ela pesa 7,5 quilos e tem 60 centímetros de altura. Ânus, uretra e genitália, rudimentares, estão localizados juntos.
Os médicos vão inserir três sacos de silicone com uma solução salina entre suas pernas no dia 9 e gradualmente vão adicionar líquido para inflar a pele, que cobrirá a cicatriz depois da separação, que será feita centímetro a centímetro.
"Tenho fé de que tudo vai correr bem", disse a mãe de Milagros, Sara Arauco, 19.
Mas Mutaz Habal, o médico que atendeu uma hora depois do parto e é um pioneiro na técnica de separação, disse que o risco é grande. "Meu único desejo é ter mais uma sobrevivente", disse ele, que não conhece nenhum, a não ser Tiffany.
Tiffany, que vive na Flórida, caminhou durante seis anos depois da cirurgia, mas atualmente se locomove em uma cadeira de rodas, devido a um acidente. "Tenho a maior esperança de que [Milagros] ainda vai estar por aí durante um longo tempo", disse ela.
"Queremos sonhar que ela possa um dia correr e andar de bicicleta", afirmou Rubio. "Mas se conseguirmos simplesmente lhe dar a capacidade de ser independente, já estará bom."

Cirurgia de "menina sereia" termina com sucesso

A cirurgia da menina Milagros Cerrón Arauco, vítima da deformação chamada "síndrome de sereia", foi realizada com êxito após quatro horas. A equipe de médicos peruanos conseguiu separar suas pernas, que nasceram unidas.
A operação separou as pernas da criança de 13 meses da virilha até o calcanhar. A intervenção cirúrgica superou todas as expectativas, pois os cirurgiões peruanos haviam planejado separar os membros inferiores só até a altura do joelho.
Luis Rubio, que coordenou a equipe, disse que espera que, nos próximos 2 anos a menina possa começar a caminha. Entretanto, acrescentou que ela continuará internada, sob cuidados médicos, até os 13 anos de idade pois precisa passar por cirurgia de reconstrução do sistema urinário, digestivo e dos órgãos sexuais.
Os pais do bebê, Ricardo Cerrón e Sara Arauco, acompanharam a cirurgia através de uma televisão, assim como os meios de comunicação locais e estrangeiros.
Os cirurgiões separaram primeiro a pele e a gordura das extremidades para identificar se a artéria da perna direita comprometia a esquerda. Ao constatar o não comprometimento, foi retirado um dispositivo expansor, colocado há dois meses atrás de seus calcanhares para esticar a pele dessa área, o que facilitou a separação.
A região dos calcanhares até a virilha precisou de uma meticulosa intervenção, que durou cerca de duas horas. Após aplicar uma especial sutura de seda, os cirurgiões engessaram as extremidades da paciente.
Nos próximos 15 dias, será retirado o gesso e começará um tratamento muscular intensivo para conseguir a flexão dos joelhos de Milagros de modo independente.
Luis Rubio disse que durante sua gestação o bebê esteve em contato com inseticidas, utilizados na região andina de Huancayo, local de origem dos pais da criança. O médico comentou que "a pobreza e a desnutrição alteram, de geração em geração, os genes", em sua tentativa de dar uma resposta a esse mal que afeta um em cada 70 mil nascidos com alguma deformação genética.
(fonte Internet)